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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Rogue One: Uma História Star Wars

Algum tempo atrás a Disney/LucasFilm avisaram para o mundo que ia ter Star Wars todo ano nos cinemas por um certo período. Com essa notícia teve gente que surtou, teve gente que surtou com um pé atrás e gente só com pé atrás. Passado um tempo surgiu Star Wars – Episódio 7: O Despertar da Força é geral pirou, mais 2016 tinha como promessa um filme prelúdio do universo Star Wars...

Então, enfim chegou dezembro de 2016 é Rogue One: Uma História Star Wars está nos cinemas é todos piraram de novo. O filme chega contando a história de como os Rebeldes roubaram os planos da Estrela da Morte do Império que levam a já clássica história contada na Trilogia Original.

Rogue One conta a história de Jyn Erso (Felicity Jones) que desde pequena sofre com as consequências do trabalho de seu pai, Galen Erso (Mads Mikkelsen), um dos problemas vividos por Jyn é ter que conviver por um tempo longe dos pais aos cuidados de Saw Gerrera (Forest Whitaker).

No meio dos problemas que cercam Jyn ela acaba conhecendo e desenvolvendo uma parceria com Cassian Andor (Diego Luna), K-2S0 (Alan Tudyk), Chirrut Îmwe (Donnie Yen), Baze Malbus (Wen Jiang) e Bodhi Rook (Riz Ahmed). Todos eles estão envolvidos de alguma forma contra o Império e resolvem partir para roubar os planos da maior arma da Galáxia que é a Estrela da Morte que tem no comando de construção e operação Orson Krennic (Ben Mendelsohn) que sofre pressão direta do alto escalão do Império entre eles Darth Vader (James Earl Jones – voz).





Todo o desenrolar da trama mostra uma guerra dos Rebeldes contra Império para parar a Estrela da Morte que neste filme é mostrada como uma ameaça até maior do que vista em outros filmes. Darth Vader também parece ser uma ameaça muito maior do que já foi mostrado antes. O Império é muito forte e faz de tudo, destrói o que for necessário para parar os rebeldes que tem como principal arma a boa vontade é a Fé na Força, a Esperança para sobreviver.

Rogue One é um verdadeiro filme de guerra espacial, que mostra todos os lados de uma guerra, a parte política muito bem apresentada com todas suas tramas e trapaças, o sofrimento dos mais fracos que perdem tudo para guerra e os combatentes que parte para luta com um único objetivo que é a vitória mesmo que custe vidas e destruição.





O filme tem a direção de Gareth Edwards que leva o elenco e a história de formal muito boa amarrando tudo do excelente roteiro com grandes cenas sem deixar pontas soltadas e encerrando os ciclos que fazem de Rogue One o melhor filme de Star Wars ou um dos melhores.



Rogue One: Uma História Star Wars, muito bem escrito, muito bem dirigido, elenco muito bem escolhido e filme muito bem executado. Tudo o que o fã de Star Wars gosta.


Obs¹: Fã Services colocados com todo carinho.
Obs²: Acabou de Assistir Rogue One pode assistir Uma Nova Esperança, vai fazer todo sentido.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Doutor Estranho

Doutor Estranho é o novo filme da Marvel que foi lançado no início de novembro, mais que somente agora tive a oportunidade de assistir, mais vou fazer um pequeno relado sobre o universo mágico apresentado.

O filme conta e apresenta a história do Doutor Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) que é um grande cirurgião que tem um ego do tamanho do mundo e tenta manter sua carreira só com pacientes que lhe rendam algo, chegando ao ponto de Strange escolher que vai ser atendido por suas mãos “mágicas”.

Todo a arrogância de Strange vai para o ralo quando ele sofre um acidente de carro e tem sérios danos nas mãos. Em total desespero começa a fazer de tudo para ter sua capacidade operatória de volta e em sua busca sem fim acaba brigando e afastando do seu convívio a Doutora Christine Palmer (Rachel McAdams) e vai para em Kathmandu no Nepal onde conhece a Anciã (Tilda Swinton), Mordo (Chiwetel Ejiofor), Wong (Benedict Wong) que apresentam para ele a Magia.

O ponto forte do filme é a forma como a Marvel escolheu apresentar a magia usando de efeitos especiais para justificar algumas coisas que os magos podem fazer e usando de detalhes e explicações extremamente pontuais que fazem com que tudo naquele mundo mágico faça sentido e como as várias dimensões estão interligadas.


O filme tem a boa direção de Scott Derrickson e o excelente roteiro de Jon Spaihts, Scott Derrickson, C.Robert Cargill. O elenco conta ainda com o ator Mads Mikkelsen como Kaecilius.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Esquadrão Suicida

Demorei um tempo para conseguir assistir Esquadrão Suicida, por que com essa crise no Brasil não dá para assistir todo filme em 3D só por que as redes de cinemas não colocam em cartaz a versão 2D nas duas primeiras semanas de lançamento. Mais vamos falar do filme.

Depois do ocorrido com Batman Vs Superman, a Warner/DC parece que mexeram em Esquadrão Suicida para tira-lo do modelo Sombrio e Realista ou tentar fazer algo diferente, mas não adianta mexer na imagem/cenas se o roteiro não ajuda.

Esquadrão Suicida chegou aos cinemas sem ser uma grande aposta, caminho parecido com que Guardiões da Galáxias (Marvel) fez. Mais diferente do concorrente da Marvel, Esquadrão apresentou um elenco de mais peso com atores e atriz já com mais nome assim por dizer, porém o grande elenco não teve um grande filme.

O filme começa de forma a explicar e apresentar todos os presos que farão parte do Projeto comandado por Amanda Waller (Viola Davis), essa apresentação é de forma rápida e simples sem carregar muito tempo do longo, exceção para a Arlequina/Harley Quinn (Margot Robbie) e o Coringa (Jaret Leto) que possuem cenas de origem durante várias partes do filme e não só no começo e também tem personagens que suas origens são mostradas somente no ápice de sua jornada no longa.

Além do controle de Amanda Waller, os bandidos são comandados pelo soldado Rick Flag (Joel Kinnaman) após todo o processo de recrutamento. Com o início da missão Flag tem na composição do Esquadrão Suicida além de alguns soldados das Forças Armadas também o Pistoleiro (Will Smith), El Diablo (Jay Hernandez), Capitão Bumerangue (Jai Courtney), Arlequina, Crocodilo (Adewale Akinnuoye-Agbaje) e Amarra (Adam Beach).






O Esquadrão Suicida tem como missão realizar um resgate na cidade de Midway que estaria sobre ataque terrorista, porem chegando lá eles se encontram com uma realidade diferente.

O longa apresenta um roteiro fraco que não chega a empolgar e tem alguns momentos que se pode destacar, mais os destaques fica mesmo para alguns dos personagens e para trilha sonora. A Arlequina rouba a cena no filme e está presente nas melhores partes do longa, outro destaque fica com o Pistoleiro, Amanda Waller e Rick Flag. Esses 4 personagens estão bem construídos e bem representados.






Outros personagens que estão no longa são o Batman/ (Ben), Coringa, já citado, e a Magia/June Moone (Cara Delevingne). O Batman está no longa como um dos responsáveis por ter prendido alguns dos membros do Esquadrão e para fazer uma ligação com o filme da Liga da Justiça, mais suas aparições são rápidas e pontuais sem tirar o foco do Esquadrão. O Coringa é o responsável pela origem da Arlequina, já a Magia e parte integrante e direta do longa, com ligação com todo desenrolar da história. A Magia que possui uma excelente interprete no filme, também sobre diretamente com as falhas do roteiro.

Resumindo tudo, Esquadrão Suicida é um filme que não empolga muito por contas das falhas do roteiro e que tem um ótimo elenco que fez o máximo que pode com que lhes foi apresentado. A Warner/DC podia ter feito bem mais por este filme.


Obs¹: Apesar de tudo sobraram alguns momentos engraçados.
Obs²: Como pode a Margot Robbie e a Cara Delevingne serem tão bonitas.

sábado, 28 de maio de 2016

X-Men: Apocalipse

É lá vamos nós para mais um filme da franquia X-Men, sendo este o sexto filme desde X-Men em 2000, isso sem contar com os dois filmes do Wolverine e o filme do Deadpool. Então chegou aos cinemas em junho X-Men: Apocalipse, o terceiro filme da mais recente trilogia e o primeiro depois do reboot da Linha do Tempo feita em X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido que deletou praticamente tudo dos 3 primeiros filmes, menos o Wolverine.

X-Men: Apocalipse chegou as telonas já com muita gente sabendo quase o filme todo, pois os trailers mostraram demais (sorte minha que só assisti o 1º trailer e fugi dos outros), se você viu todos os trailers quando chegou no cinema ou quando chegar lá se você ainda não viu o filme vai perder algumas surpresas que eu tive por não assistir trailers demais.

O filme mostra os Mutantes vivendo “escondidos” no mundo após os eventos que destruíram muitos locais em Dias de Um Futuro Esquecido, alguns tentam viver praticamente no anonimato já outros tentam levar uma vida normal com o apoio da Escola Xavier para Jovens Superdotados do Professor Charles Xavier (James McAvoy), que reconstruiu sua escola e deu a ela tudo que os mutantes precisam. Xavier conta com o apoio de Hank McCoy/Fera (Nicholas Hoult) e Alex Summers/Destrutor (Lucas Till) que leva até Xavier seu irmão Scott Summers/Ciclope (Tye Sheridan).



Com Xavier vivendo na escola com vários alunos entre eles Jean Grey (Sophie Turner) e Jubileu (Lana Condor), já os outros mutantes com grande envolvimento em Dias de Um Futuro Esquecido estão pelo Mundo. Mística/Raven (Jennifer Lawrence) vive no submundo salvando mutantes com problemas, um dos mutantes salvos por ela é o Noturno/Kurt Wagner (Kodi Smit-McPhee) que Mística localiza em uma luta clandestina na Europa contra o Anjo (Ben Hardy). Já Magneto/Erik Lehnsherr (Michael Fassbender) vive como trabalhador em uma fábrica na Polônia. Enquanto isso Mercúrio/Peter Maximoff (Evan Peters) continua morando com a mãe.

Mais está “paz” em que vivem os mutantes acaba quando Moira Mactaggert (Rose Byrne) descobre no Egito que uma Seita Religiosa Antiga que adora En Sabah Nur (Oscar Issac) e acordam este Deus Egípcio Antigo meio que por acidente, dando início ao Apocalipse.




En Sabah acorda em um mundo totalmente diferente de sua época e começa a apreender sobre tudo que se passou desde que seus antigos discípulos o traíram. Já com conhecimento do mundo atual (década de 80 no filme) En Sabah começa a juntar os seus Cavaleiros do Apocalipse, a primeira a ser agregada é Ororo Munroe/Tempestade (Alexandra Shipp), depois Psylocke (Olivia Munn), Anjo e Erik Lehnsherr/Magneto. Após formar sua equipe En Sabah começa a limpar o mundo.

X-Men: Apocalipse chegou aos cinemas sem toda a expectativa de Capitão América: Guerra Civil ou Batman Vs Superman, foi com cautela e sem grandes promessas, faz o básico para agradar a todos e não gerar muitas questões bombásticas como os dois filmes referenciados a pouco. Novamente poderia entregar mais do que foi entregue, mais, porém desta fez a entrega foi até que boa em relação aos outros filmes, tirando que a linha do tempo corrigida ainda pode gerar dúvidas para alguns, no meu caso foi em uma cena no meio do filme.

A reintrodução de alguns personagens na franquia se dá de forma tranquila e sem muita enrolação, pois eles já são conhecidos do grande público, detalhes das vidas de Jean, Scott, Noturno, etc são mostrados de forma rápida e bem explicada para dar tempo aos personagens nas cenas, deixando o filme mais fluido.




Agora focando na parte técnica do filme, o nível das cenas de ação e imagens de plano de fundo são muito bons, mantém o nível apresentado na trilogia que se encerra e não prejudica em nada o filme. As cenas de lutas possuem coreografias bonitas e limpas que são bem apresentadas pelos atores.

Falando em atores, os novos atores escolhidos para a reintrodução dos personagens mandam muito bem no que foi proposto e dão um bom equilíbrio com o elenco que já vêm de filmes anteriores da franquia.

X-Men: Apocalipse tem a direção de Bryan Singer e apresenta um novo caminho da franquia que aparenta querer dar certo, falta só a Fox e os produtores da franquia acertarem a mão de vez.


Obs¹: Sophie Turner grata surpresa.
Obs²: Como ele foi para lá?
Obs³: Equipe Clássica???

sábado, 7 de maio de 2016

Capitão América: Guerra Civil

A Marvel segue com o seu Universo Cinematográfico a todo vapor com a chegada agora de Capitão América: Guerra Civil que coloca alguns dos principais Vingadores em conflito e pancadaria por conta de eventos ocorridos em ações do grupo de heróis em outros longas e no início deste.

Capitão América: Guerra Civil tem início resolvendo uma questão deixada em aberto em Capitão América 2: O Soldado Invernal. Steve Rogers/Capitão América (Chris Evans) junto com alguns Vingadores tentam para de qualquer forma Brock Rumlow, o Ossos Cruzados (Frank Grillo) que está atrás de armas biológicas. Enquanto essa caçada destrói alguns pontos de uma cidade na Nigéria, Tony Stark (Robert Downey Jr.) faz uma palestra no MIT mostrando um pouco do seu passado, na época da faculdade junto com seus pais, Howard Stark (John Slattery) e Maria Stark (Hope Davis).

Depois da missão de captura ao Ossos Cruzados, os Vingadores recebem em sua base o Secretário de Estado Thaddeus Ross (William Hurt) que lembra a eles todos os estragos já feitos e apresenta o Tratado de Sokovia que começa a gerar o conflito entre Rogers e Stark, porém o pior vem com o atentado nas Nações Unidas que tem a autoria atribuída a Bucky Barnes/Soldado Invernal (Sebastian Stan).

Com o ocorrido nas Nações Unidas os Vingadores ficam divididos e com Rogers na busca de Barnes, pois quem não assinar o Tratado será preso. Stark ficando ao lado do Governo força Rogers a se virá como pode tendo a ajuda de Sharon Carter (Emily VanCamp) que trabalha para CIA e é sobrinha de Peggy Carter.



Os acontecimentos nas Nações Unidas levam e desenvolvem o filme até o seu final, gerando todos os conflitos vistos nos trailers, também levam a introdução de dois personagens de forma fantástica na minha opinião. Pantera Negra/T’Chala (Chadwick Boseman) tem uma apresentação e introdução no universo Marvel até que bem completa, por não ser um filme solo do personagem. T’Chala tem sua origem mostrada de forma rápida mais completa contando até com a apresentação de seu pai o Rei T’Chaka de Wakanda. Além do Rei de Wakanda a apresentação do Pantera Negra mostra uma das suas Seguranças Reais vivida pela atriz Florence Kasumba que provavelmente ganhará destaque no filme solo do Pantera.

Já o outro personagem que foi introduzido no universo foi o Amigão da Vizinhança, sim o Homem-Aranha/Peter Parker (Tom Holland) é apresentado por Tony Stark e um momento de dificuldade e falta de “gente” ao seu lado. O garoto nerd do Queens tem uma apresentação direta e reta no assunto Homem-Aranha sem aquela coisa de contar a origem, etc, etc, que todo mundo já sabe. Uma das melhores apresentações de personagens já feita pela Marvel nos cinemas.



Com heróis devidamente apresentados e o vilão também, pois Zemo (Daniel Bruhl) está lá para atormentar a todos (não como eu esperava), a porrada come solta entre os heróis, com direito a momento para cada um deles aparecer bem no filme. Essa porrada toda mostra para quem acompanhou a divulgação do filme aquela imagem de Time Capitão América e Time Homem de Ferro frente a frente.

Diferentemente dos quadrinhos, os times no longa são menores e compostos pelos heróis já vistos em quase todos filmes do universo Marvel e além dos já referenciados ao longo do texto, estão presentes também Natasha Romanoff/Viúva Negra (Scarlett Johansson), Sam Wilson/Falcão (Anthony Mackie), Lieutenant James Rhodes/Máquina de Guerra (Don Cheadle), Clint Barton/Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), Visão (Paul Bettany), Wanda Maximoff/Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) e Scott Lang/Homem Formiga (Paul Rudd).



Capitão América: Guerra Civil entra na lista dos melhores filmes da Marvel e motivos não faltam, além das excelentes apresentações de novos personagens o filme traz ótimas sequencias de ações e construídas de forma bem fluidas e desenvolvidas. A grande cena de ação está reservada para batalha do aeroporto que envolve os heróis em sua totalidade. Porém não sem pode deixar de dar destaque para as cenas de porrada entre Capitão América, Homem de Ferro e Soldado Invernal.

Já o roteiro do longa tem um bom desenvolvimento, sem gerar polêmicas ou usar artifícios “estranhos” para justificar as ações, isso é facilitado também por conta da base histórica já construída no Universo Cinematográfico da Marvel. Guerra Civil tem a direção de Anthony e Joe Russo.

Capitão América: Guerra Civil mais um ótimo passo de sucesso da Marvel nos cinemas que deixa os fãs com um sorriso no rosto.


Obs¹: Muito Prazer, Pantera Negra.
Obs²: Bem-Vindo Homem-Aranha.
Obs³: Sony não faz M**** com o Homem-Aranha agora.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Batman vs Superman: A Origem da Justiça

Há uns dois anos atrás a Warner Bros. e a DC lançaram o filme do Superman com o título O Homem de Aço, após o sucesso do filme todos os projetos do Universo DC nos Cinemas ganharam força e caminhos para seus lançamentos, pois se o Superman fracassasse jogaria um balde de água fria em tudo que a WB/DC queria fazer, mais não foi o caso.

O primeiro projeto que chegou as telas dos cinemas foi Batman vs Superman: A Origem da Justiça, filme que coloca os dois maiores heróis da DC um contra outro e serve de início dos trabalhos da Liga da Justiça apresentado o Tridente composto pelo Superman, Batman e Mulher Maravilha.

Mais vamos falar do filme dirigido por Zack Snyder. Batman vs Superman começa mostrando em seus créditos iniciais a história de origem do Batman, mostrando a morte dos pais de Bruce Wayne (Ben Affleck), história essa que particularmente não aguento mais ver sua representação, mais a forma no qual ela é apresentada no longa e mais leve e rápida misturada aquelas letras dos créditos iniciais.

Contada a origem do Batman, o longa mostra a visão de Bruce dos acontecimentos do final de O Homem de Aço com a destruição de Metrópolis na luta entre o Superman e o Zod. A destruição da cidade e principalmente do prédio da Wayne Finance deixando Bruce muito bravo com o alienígena tratado por muitos como Deus.



Passados 18 meses após a chegada do Superman na Terra, Clack Kent (Henry Cavill) trabalha como jornalista no Planeta Diário junto com Lois Lane (Amy Adams) e sobe o comando de Perry White (Laurence Fishburne). O Superman segue salvando pessoas pelo mundo e sofre uma pressão do congresso americano sobre seus atos passados e principalmente após resgatar Lois de um sequestro na África e ser acusado de matar vários soldados.

Já o Batman após esses 18 meses anda caçando alguns bandidos com a ajuda de Alfred Pennyworth (Jeremy Irons) e um arsenal bem completo em uma Bat-Caverna moderna. Alfred como sempre segue tentando proteger Bruce de suas burrices e vive dando aquelas indiretas básicas, mais Bruce gosta de colocar sua vida em risco. O que deixa claro nas conversas e atitudes do Batman, e mostra que Bruce anda um pouco mais sofrido que o normal e com raiva.



No meio das vidas de que seguem Clark e Bruce surge um cidadão cabeludo e com um humor estranho, herdeiro da Lex Corp, Lex Luthor (Jesse Eisenberg) é um manipulador e promove o encontro de Clark e Bruce e de tabela e sem intenção nenhuma Bruce conhece uma mulher muito bonita que se mostra mais esperta que ele durante o evento de Luthor. Mulher essa conhecida pelo público como Diana Prince (Gal Gadot).

Essa festa de Luthor no enredo do filme encaminha o filme para seu título, Batman vs Superman e marca mais ou menos a metade do filme que tem cerca de 2h30min que achei que ficou um pouco exagerado demais esse tempo.

Mais então Batman vs Superman salvou a WB/DC na “disputa” de filmes de heróis com a Marvel? Não, na minha humilde opinião ele chegou perto, mais falhou em algumas coisas, porém deixou uma boa luz para iluminar o filme da Liga da Justiça, o caminho correto está traçado, só corrigir os erros.




Quais erros? A primeira parte do filme é muito carregada, lenta e com muita política com cenas de ações curtas, colocadas para ilustrar a política que envolve as acusações contra o Superman, as ações loucas do Batman que em leves momentos lembrar um mercenário e o lunático do Luthor que em alguns momentos parece um palhaço, para não dizer que parece outra coisa da DC. Em resumo a política leva a primeira parte do filme, política essa necessária no roteiro para poder entregar a boa segunda parte do filme, que chega com muita ação e porrada que é o que o título do longa diz, Batman vs Superman, quero ver os dois saindo na porrada.

Os dois heróis vão para porrada franca, Batman com a ajuda de Alfred na criação de armamento com Kriptonita e Superman com sangue nós olhos por conta de algumas palavras do lunático Luthor. Aí você encontra a falha da segunda parte do longa, Batman e Superman lutam pouco um contra o outro em um filme de 2h30, o título passa rápido e já vêm um vilão para fazer o Tridente lutar junto.

Quando o Tridente começa a lutar junta o filme chega em seu melhor momento, os três são excelentes, a coreografia da batalha muito bem-feita e executada com ótimo trabalho de câmeras e efeitos especiais em alto nível.




Então o filme tem só problemas? Não, o filme se salva na segunda parte mesmo com pouca lutar do título e tem na construção da Liga da Justiça ótimos momentos, onde a “apresentação” dos futuros membros da Liga não é só uma rápida cena ou detalhe que alguns podem não ver, os caras são mostrados, utilizando seus poderes ou ganhando seus poderes, sem citação de nomes, pois ninguém os conhece, mais eles estão lá já com as caras dos atores que vão viver os personagens.

E o Batman do Ben Affleck, polêmica inicial desde filme, na escolha do ator, por conta do histórico dele com super-heróis. Em resumo, Affleck é o menor dos problemas do filme, na verdade ele não é problema, Affleck me convenceu como Batman, se superou como um herói. O Batman do Affleck é uma das ótimas coisas do longa, assim como Gal Gadot é uma excelente Mulher-Maravilha, ela vestiu a personagem bem e representou em alto nível e não vêm com aquela conversa que ela e muito magra para o papel, por que seria estranho uma Mulher-Maravilha representada por uma atriz maior fisicamente que o Cavill e o Affleck, pois os caras estão gigantes.

Continuando no quesito Elenco, Henry Cavill já havia mostrado em O Homem de Aço que é um bom Superman. Neste filme ele mantem o bom nível e junto com Affleck e Gadot fazem um trio de heróis de qualidade. Este elenco ainda conta com as participações de Diane Lane (Martha Kent), Holly Hunter (Senadora Finch), Tao Okamoto (Mercy Graves), Callan Mulvey (Anatoli Knyazev), Michael Shannon (Zod).




Com as falhas de roteiro já reportadas, o filme sofreu um pouco na mão da Crítica Especializada pelo Mundo, mais no quesito imagens na minha opinião o filme manda muito bem, as cenas, paisagens e ambientação são muito boas, com os efeitos colocados de forma a deixar as cenas com realismo muito bom. Já que a WB/DC sempre fala que seus filmes são Sombrios e Realistas.

Batman vs Superman: A Origem da Justiça apesar de tudo é um bom filme, coloca a Warner Bros. e a DC na briga com a Marvel pelos sucessos de filmes de heróis e mesmo com tantas críticas o longa está fazendo muito dinheiro e vale a pena assistir se possível no cinema (enquanto está em cartaz).


Obs¹: Redenção de Ben Affleck.
Obs²: Gal Gadot perfeita para Mulher-Maravilha.
Obs³: O personagem do Laurence Fishburne, Perry White é muito chato.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Deadpool

Esse filme demorou muito para sair do papel, desde a época que lançaram aquele filme “estranho” do Wolverine (X-Men Origens: Wolverine) em 2009 passou-se a se falar em lançar um filme solo do Deadpool, que enfim saiu do papel graças ao sucesso de um Curta-Metragem feito por Tim Miller, diretor do filme em parceria com o ator Ryan Reynolds como Deadpool.

Esse curta-metragem fez muito sucesso nas Redes Sociais e gerou no fã aquele espirito de quero um filme assim do Deadpool sem ser aquele filme com classificação indicativa baixa, queremos Deadpool sem censura. Com toda a repercussão criada pelo Curta, a Fox resolveu fazer o filme do anti-herói da Marvel com base no Curta e ainda deu “carta-branca” para o filme ser classificação 18 anos.

Mais então enfim chegou agora no início de 2016 aos cinemas o filme do Deadpool e com ele a possível redenção de Ryan Reynolds após sua coleção de fracassos no cinema.

Deadpool conta a história do ex-militar Wade Wilson (Ryan Reynolds) que vive como um Mercenário, fazendo alguns trabalhos sujos. Um belo dia após um “trabalho” Wade chega ao clube comandado por seu amigo Weasel (T.J. Miller), clube esse onde Wade pega os serviços e os pagamentos desses serviços, lá ele conhece Vanessa (Morena Baccarin) onde começa a grande história de amor que se desenrola durante todo o longa, pois Deadpool é um filme romântico e não de um super-herói.

Essa linda história de amor sofre um tremendo abalo quando Wade passa mal e vai parar em uma clínica com a descoberta que está com Câncer Terminal. Sem saber o que fazer ele fica bem perdido e recebe uma proposta bem estranha de um Recrutador (Jed Rees) que promete curar seu câncer.



Com a recusa do convite Wade vai embora, mais ao chegar em casa, para, pensa um pouco nas opções que possui e parte ao encontro do Recrutador, nascendo assim o anti-herói Deadpool por conta do tratamento recebido para combater a doença de Wade.

Parte de seu sofrimento neste “tratamento” Wade sobre das mãos de Ajax (Ed Skrein) e de Angel Dust (Gina Carano), que são os alvos de Wade após assumir o papel de Deadpool e procurar vingança com a ajuda dos X-Mens Colossus (Stefan Kapicic – voz) e Negasonic Teenage Warhead (Brianna Hildebrand).

O filme traz uma montagem muito boa, onde são mostradas sequências de cenas no início do filme que são no tempo presente da história vindo a seguir um flashback, depois tempo presente, flashback, até o momento que essas duas linhas temporais se encontram dando sequência na história. Essa montagem, traz dinâmica ao filme e mostra cenas de ação e “tranquilidade” dando um equilíbrio que não tira a atenção do fã.




Deadpool além de sequências de cenas bem apresentadas, possui um Roteiro bem honesto que mostra bem a história do personagem e envolve as referências e fatos da vida artística do próprio Reynolds de uma forma muito suave e simples que até parece que Deadpool e Reynolds foram feitos uma para o outros. As referências são apresentadas através de muito humor e zuação por parte do anti-herói da Marvel, sendo uma das principais vítimas da zueira os X-Men e a carreira de Ryan Reynolds.

O fato de zuar com sua própria carreira de forma tão aberta já faz com que Ryan ganhe o público, mais a forma como ele vive Deadpool no longa foi tão boa que no conjunto da obra supera todo aquele medo que os fãs tinha de ver Ryan fazendo filmes de herói, bem que o Deadpool não é um filme de herói e um filme romântico, mais...



Deadpool chegou aos cinemas com um baixo orçamento e vai fazer uma boa grana por apostar na honestidade em geral, seja ela em mostrar o personagem como ele é nos quadrinhos ou por zuar Ryan, X-Men, a própria Fox e até a Marvel Filmes. O filme teve a direção Tim Miller.

Deadpool não é um filme pra crianças, mais é um filme muito além das expectativas e pelo menos no cinema que eu assisti, foi aplaudido no final.


Obs¹: Duas Cenas Pós-Créditos, literalmente.
Obs²: Sinceridade e Superação de Ryan Reynolds.
Obs³: É um filme Romântico, você vai ver que é. S2