Esse
filme demorou muito para sair do papel, desde a época que lançaram aquele filme
“estranho” do Wolverine (X-Men Origens: Wolverine) em 2009 passou-se a se falar
em lançar um filme solo do Deadpool, que enfim saiu do papel graças ao sucesso
de um Curta-Metragem feito por Tim Miller, diretor do filme em parceria com o
ator Ryan Reynolds como Deadpool.
Esse
curta-metragem fez muito sucesso nas Redes Sociais e gerou no fã aquele
espirito de quero um filme assim do Deadpool sem ser aquele filme com
classificação indicativa baixa, queremos Deadpool sem censura. Com toda a
repercussão criada pelo Curta, a Fox resolveu fazer o filme do anti-herói da
Marvel com base no Curta e ainda deu “carta-branca” para o filme ser
classificação 18 anos.
Mais
então enfim chegou agora no início de 2016 aos cinemas o filme do Deadpool e
com ele a possível redenção de Ryan Reynolds após sua coleção de fracassos no
cinema.
Deadpool
conta a história do ex-militar Wade Wilson (Ryan Reynolds) que vive como um Mercenário,
fazendo alguns trabalhos sujos. Um belo dia após um “trabalho” Wade chega ao clube
comandado por seu amigo Weasel (T.J. Miller), clube esse onde Wade pega os
serviços e os pagamentos desses serviços, lá ele conhece Vanessa (Morena
Baccarin) onde começa a grande história de amor que se desenrola durante todo o
longa, pois Deadpool é um filme romântico e não de um super-herói.
Essa
linda história de amor sofre um tremendo abalo quando Wade passa mal e vai
parar em uma clínica com a descoberta que está com Câncer Terminal. Sem saber o
que fazer ele fica bem perdido e recebe uma proposta bem estranha de um
Recrutador (Jed Rees) que promete curar seu câncer.
Com
a recusa do convite Wade vai embora, mais ao chegar em casa, para, pensa um
pouco nas opções que possui e parte ao encontro do Recrutador, nascendo assim o
anti-herói Deadpool por conta do tratamento recebido para combater a doença de
Wade.
Parte
de seu sofrimento neste “tratamento” Wade sobre das mãos de Ajax (Ed Skrein) e
de Angel Dust (Gina Carano), que são os alvos de Wade após assumir o papel de
Deadpool e procurar vingança com a ajuda dos X-Mens Colossus (Stefan Kapicic –
voz) e Negasonic Teenage Warhead (Brianna Hildebrand).
O
filme traz uma montagem muito boa, onde são mostradas sequências de cenas no início
do filme que são no tempo presente da história vindo a seguir um flashback,
depois tempo presente, flashback, até o momento que essas duas linhas temporais
se encontram dando sequência na história. Essa montagem, traz dinâmica ao filme
e mostra cenas de ação e “tranquilidade” dando um equilíbrio que não tira a
atenção do fã.
Deadpool
além de sequências de cenas bem apresentadas, possui um Roteiro bem honesto que
mostra bem a história do personagem e envolve as referências e fatos da vida artística
do próprio Reynolds de uma forma muito suave e simples que até parece que Deadpool
e Reynolds foram feitos uma para o outros. As referências são apresentadas
através de muito humor e zuação por parte do anti-herói da Marvel, sendo uma
das principais vítimas da zueira os X-Men e a carreira de Ryan Reynolds.
O
fato de zuar com sua própria carreira de forma tão aberta já faz com que Ryan
ganhe o público, mais a forma como ele vive Deadpool no longa foi tão boa que
no conjunto da obra supera todo aquele medo que os fãs tinha de ver Ryan
fazendo filmes de herói, bem que o Deadpool não é um filme de herói e um filme romântico,
mais...
Deadpool
chegou aos cinemas com um baixo orçamento e vai fazer uma boa grana por apostar
na honestidade em geral, seja ela em mostrar o personagem como ele é nos
quadrinhos ou por zuar Ryan, X-Men, a própria Fox e até a Marvel Filmes. O
filme teve a direção Tim Miller.
Deadpool
não é um filme pra crianças, mais é um filme muito além das expectativas e pelo
menos no cinema que eu assisti, foi aplaudido no final.
Obs¹:
Duas Cenas Pós-Créditos, literalmente.
Obs²:
Sinceridade e Superação de Ryan Reynolds.
Obs³:
É um filme Romântico, você vai ver que é. S2
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